ORQUESTRA ANGRAJAZZ com/feat. PERICO SAMBEAT

Bio.
ORQUESTRA ANGRAJAZZ com Jeffery Davis

04 Outubro, 21h30

Pedro Moreira . Direção
Claus Nymark . Direção
Micaela Matos . Sax Alto
Filipe Gil . Sax Alto
Rui Borba . Sax Alto
Rui Melo . Sax tenor
Mauro Lourenço . Sax Tenor
José Pedro Pires . Sax Barítone
Paulo Borges . Trompete
Bráulio Brito . Trompete
Guilherme Costa . Trompete
Tomás Reis . Trompete
Rodrigo Lucas . Trombone
Manuel Almeida . Trombone
Gonçalo Ormonde .Trompa Francesa
Antonella Barletta . Piano
Paulo Cunha . Contrabaixo
Nuno Pinheiro . Bateria

Constituída em 2002, a Orquestra é o projecto de formação da Associação Cultural Angrajazz.  Tem direcção musical dos professores Pedro Moreira e Claus Nymark.  Com sessões de trabalho e workshops regulares, assume-se como a principal “escola” de formação de músicos de jazz na Região, contribuindo em muito para que se possa considerar o Angrajazz como o mais importante meio de divulgação de jazz nos Açores.

Tocou com grandes músicos portugueses como Paula Oliveira, Mário Laginha, Zé Eduardo, Afonso Pais, Mário Barreiros, Hugo Alves, Luís Cunha, Paulo Gaspar, Ricardo Toscano, Carlos Azevedo e Jeffery Davis.  Para além de inúmeros concertos na ilha Terceira já tocou nas ilhas S. Jorge, Graciosa, Faial, S. Miguel e Pico.  Fora da Região já tocou nas cidades do Funchal e de Lisboa.

Em 2015 participou no programa de animação cultural “Lisboa na Rua”, integrando o ciclo “A Arte da Big Band – Cinco Orquestras de Jazz”.

Em 2016, no 18º Angrajazz, a Orquestra interpretou na íntegra, pela primeira vez em Portugal, The Far East Suite do grande Duke Ellington, tendo como convidados o clarinetista Paulo Gaspar e o saxofonista Ricardo Toscano.

A Orquestra Angrajazz editou dois Cds – “Orquestra Angrajazz com Paula Oliveira” (2006) e “Angrajazz” (2018).

Neste 25° Angrajazz apresentará ao seu público o resultado de mais um ano de formação, e tem a honra de ter como músico convidado o extraordinário saxofonista espanhol Perico Sambeat.

Perico Sambeat . Saxofonista alto e soprano, é hoje considerado um dos mais importantes músicos de jazz espanhol, tendo um tremendo prestígio e uma extraordinária careira musical dentro e fora de Espanha.  Com mais de vinte e cinco discos gravados como líder, e mais de cem como sideman, são de destacar os seus trabalhos com músicos como Brad Mehldau, Kurt Rosenwinkel, Tete Montoliu, Michael Brecker, Pat Metheny, entre muitos outros.

Tem tocado em festivais de jazz e clubes em todo o mundo.  Ao longo da sua carreira tem recebido inúmeros prémios tais como o “Bird Award” atribuído pelo North Sea Jazz Festival aos músicos de amplo reconhecimento internacional, o prémio de melhor disco do ano atribuído aos trabalhos com a sua banda “Flamengo Big Band” em 2008 e 2009, ou o prémio “Jazz Terrassaman” em 2017.

 

Hoje em dia conjuga a sua carreira de professor no Berklee College of Music, Campus de Valência, com a sua actividade de músico de jazz e maestro de Big Band.

ANGRAJAZZ LEGACY QUINTET, com/feat. Francesco Cafiso

Bio.
ULYSSES OWENS JR’s GENERATION Y, com/feat. Francesco Cafiso

Ulysses Owens Jr (dr)
Anthony Hervey (tr)
Francesco Cafiso (s)
Tyler Bullock (p)
Thomas Milovac (cb)

Alicerçado na tradição do post-bop, este quinteto apresenta alguns dos artistas mais talentosos da cena jazzística Nova Iorquina de hoje.  Seguindo os passos de Art Blakey e Betty Carter, esta banda tem curadoria do baterista Ulysses Owens Jr., que criteriosamente escolheu estes músicos, a maioria dos quais seus alunos na Juilliard School.

O quinteto que aqui se apresenta celebra a importância da orientação (mentoria) no jazz e nas artes em geral.  O baterista Ulysses Owens Jr. faz parte do corpo docente da Juilliard School sendo o responsável pela Secção de Pequenos Grupos há mais de sete anos.  Deu forma a este quinteto que nos apresenta a próxima geração de talentos emergentes do jazz.  Nesta digressão o também baterista Charles Goold assegurará a liderança do grupo, a que deu o nome de Angrajazz Legacy Quintet, e Francesco Cafiso, saxofonista italiano de renome internacional, junta-se à banda.

Charles Goold é um dos bateristas de jazz da sua geração mais solicitados em Nova York.  Sendo filho do saxofonista tenor de jazz Ned Goold e de mãe haitiana, Goold usa estas influências culturais para construir um jazz que mistura o hard bop com ritmos tradicionais haitianos e afro-caribenhos.

Formado na Juilliard School, foi-lhe atribuído o Juilliard Career Advancement Fellowship Grant em Maio de 2017.  Após a sua formatura tem-se apresentado com grandes nomes do jazz actual, como Wynton Marsalis e The Jazz at Lincoln Center Orchestra, Javon Jackson, Johnny O’Neal e Steve Nelson.

O seu álbum de estreia “Rhythm Contrast”, lançado em Fevereiro de 2022 pelo selo La Reserve, destaca uma ampla variedade das suas influências musiciais e foi aclamado pela crítica de especialidade, sendo revisado no The New York Times e apresentado em playlists e estações de rádio como a TSF Jazz, Spotify (All New Jazz, Jazz X-Press, Jazz Today) Amazon Music (foto frontal de Fresh Jazz), Tidal (Lá fora) e Apple Music (Jazz Currents).

O segundo álbum, “Triptych Lespri”, lançado no passado mês de Junho, explora ainda mais as profundezas dos ritmos e composições haitianas, apresentando o seu quarteto bem como colaborações com um conjunto composto por músicos de jazz residentes em Nova York, mas com raízes haitianas.

Francesco Cafiso (nascido na Sicília em 24 de maio de 1989) tinha apenas nove anos quando deu os primeiros passos no palco, trabalhando com músicos de renome internacional.  Desde então, Francesco tocou com uma variedade impressionante de grandes nomes do jazz, incluindo Wynton Marsalis, Hank Jones, Dave Brubeck, Cedar Walton, Mulgrew Miller, Jimmy Cobb, Ben Riley, Ray Drummond, Lewis Nash, James Williams, Joe Lovano, Christian McBride, George Mraz, Kenny Wheeler, Gonzalo Rubalcaba, Enrico Rava e Stefano Bollani, para citar apenas alguns.

RICARDO TOSCANO QUARTETO + EMSEMBLE AH, com direcção de Pedro Moreira

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RICARDO TOSCANO QUARTETO + EMSEMBLE AH, com direcção de Pedro Moreira

Charlie ParkerwithStrings é o nome de dois álbuns do saxofonista Charlie Parker, lançados em 1949 e 1950 pela Mercury Records.  As sessões juntam Parker a uma orquestra de cordas e uma secção rítmica de jazz, em vez do tradicional quinteto bebop.  Estes álbuns tiveram na época um enorme sucesso.

Charlie Parker, também conhecido como Bird, cumpriu dessa forma um sonho antigo, que consistia em juntar os universos sonoros do jazz e da música clássica que ele tanto admirava, em particular a obra de compositores como Igor Stravinsky e Edgar Varèse.  O repertório, baseado em standards do cancioneiro americano, ganhou assim uma sonoridade diferente, inspirando Parker a ponto de nos deixar algumas das suas melhores prestações.

A oportunidade de recriar este programa no Festival Angrajazz é muito entusiasmante, com a participação do jovem saxofonista Ricardo Toscano e do seu quarteto deyounglions, acompanhados por uma belíssima orquestra de câmara – Ensemble AH – formada por alguns dos melhores elementos do Conservatório Regional de Angra, abrindo dessa forma uma porta de colaboração entre o Angrajazz e essa instituição que esperamos que se possa desenvolver no futuro.

Ricardo ToscanoQuarteto.Formado em 2013, este Quarteto é um dos mais entusiasmantes grupos nacionais.  O seu líder, o saxofonista alto Ricardo Toscano, tem como companheiros o João Pedro Coelho no piano, o Romeu Tristão no contrabaixo e o João Pereira na bateria. Apresenta-se pela primeira vez num festival internacional de jazz em 2014, no 16º Angrajazz.

Em 2018 editou o disco homónimo “Ricardo Toscano Quartet” (CleanFeed Records),considerado o mais importante do ano em Portugal, levando depois o grupo às principais salas e festivais do País.Em 2022, Toscano lançou o seu segundo disco “ChasingContradictions” (CleanFeed), igualmente votado como um dos álbuns do ano pela crítica, e reconhecido pelos Prémios Play como o melhor álbum do ano.

O jazz praticado é espiritual e carregado da tradição bop, com claras influências de Charlie Parker, mas é tal a frescura, energia e personalidade que não poderá ser confundido com a matriz original.  Já não é só de bom jazz que se trata, mas de brilhantismo.

Pedro Moreira  .  Saxofonista, compositor e maestro, nasceu em 1969 em Lisboa.  Fez os seus estudos musicais em Nova Iorque.  Actuou com o seu grupo nos principais festivais nacionais assim como em vários países na Europa, África e EUA.É docente na Escola Superior de Música de Lisboa.

Maestro da Orquestra de Jazz do Hot Clube e da Orquestra Angrajazz, já trabalhou com a EuropeanYouth Jazz Orchestra, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestrutópica, Orquestra do Algarve e Orquestra de Câmara Portuguesa.

Compõe para vários grupos de jazz e de música erudita, assim como para teatro.  Como arranjador e/ou produtor musical trabalhou com artistas como Camané, Pedro Abrunhosa, Cristina Branco, Milton Nascimento, António Zambujo entre outros.

Elena Kharambura . Violinista nascida em Lviv, na Ucrânia, apresenta-se regularmente em variadas formações de música de câmara, em projectos orquestrais, e em temporadas de música da DRAC e da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo. Realizou digressões ao Canadá, Espanha, Portugal continental, Madeira e a todas as ilhas dos Açores. É concertista da Sinfonietta de Angra do Heroísmo. Desde 1995 é professora de violino no Conservatório Regional de Angra do Heroísmo (EBSTB). Os seus alunos têm sido laureados de concursos como o Prémio Jovens Músicos da RDP, seleccionados para estágios orquestrais da Oj.com, e têm prosseguido estudos no estrangeiro.

BEN ROSENBLUM . NEBULA PROJECT

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BEN ROSENBLUM . NEBULA PROJECT

Ben Rosenblum (p, acordeão)
Wayne Tucker (tr)
Rafael Rosa (g)
Jasper Dutz (s)
Xavier Del Castillo (s, flauta)
Marty Jaffe (cb)
Ben Zweig (b)

O pianista, acordeonista e compositor Ben Rosenblum percorreu um caminho musical verdadeiramente único, que o viu actuar ao lado de músicos de classe mundial em mais de vinte géneros musicais e quinze países, liderando bandas em locais de prestígio em todo o mundo, mantendo ao mesmo tempo uma assinatura e uma voz musical melódica.Rosenblum tocou com Rickie Lee Jones, e com a cantoraKiranAhluwalia. Tocou choro brasileiro com EphratAsherie Dance e forró brasileiro com Nêgah Santos e com a banda Forró in theDark. As suas raízes no jazz levaram-no a um grande relacionamento com o contrabaixista Curtis Lundy, apresentando-se em festivais ao lado de Bobby Watson, Sean Jones e WarrenWolf. Apresentou-se com a Orquestra Sinfónica de Baltimore no acordeão e como solista convidado ao piano no Auditório Stern-Perelman do Carnegie Hall com a Banda Harmônica de Nova York do Maestro ReonaIto. Rosenblum tem mantido sempre a mesma prioridade – contar uma história convincente com a sua música, alcançando os corações do seu público a nível emocional, intelectual e espiritual.

Rosenblum traz essa riqueza e diversidade de experiências para seus projetos a solo ou como líder do seu trio e, mais recentemente, com o seu Nebula Project, um septeto que apresenta um elenco diversificado dos músicos de jazz mais requisitados da cidade de Nova York. Com o Nebula Project, o pianista/acordeonista mergulha profundamente nas suas raízes cosmopolitas em Nova Iorque para criar uma música verdadeiramente global.Em várias turnés Rosenblumlevou as suas bandas a apresentarem-se em alguns dos locais musicais mais respeitados do mundo, incluindo Ravinia, Kuumbwa Jazz Center, Biblioteca do Congresso, Bird’sEye (Basel) e Yokohama. Em qualquer espectáculo, Rosenblum pode recorrer a influências tão diversas como o forró brasileiro, reelsandjigs irlandeses, canções folclóricas búlgaras, merengue dominicano e ritmos tradicionais do Médio Oriente, e combinando-os com um extenso enraizamento no jazz americano e na música tradicional. Rosenblum baseia-se em experiências pessoais de trabalho com músicos mestres destas e de outras áreas do mundo, a fim de escrever composições exploratórias, emocionais e baseadas em narrativas que ganharam prémios da ASCAP, Downbeat e outros.

O grupo Nebula Project lançou o seu primeiro álbum“KitesandStrings” em 2020,tendo sido eleito nesse ano pelos leitores da revista Jazz Times o segundo Melhor Novo Artista do ano e o álbum recebeu críticas positivas de mais de vinte publicações.Em 2023 publicou“A ThousandPebbles” com grande destaque na revista Downbeat.

Fonte: https://www.benrosenblummusic.com/about.html

VIJAY IYER TRIO

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VIJAY IYER TRIO

Vijay Iyer – Piano
Nick Dunston – Contrabaixo
Jeremy Dutton – Bateria

O compositor-pianista VIJAY IYER (Professor de Artes Franklin D. e Florence Rosenblatt, Departamento de Música e Departamento de Estudos Africanos e Afro-Americanos) traçou um caminho único com uma presença influente e transformadora na música do século XXI. A sua linguagem musical profundamente interativa e poderosamente expressiva deve-se à linhagem de compositores-pianistas, de DukeEllington e TheloniousMonk a Alice Coltrane e Geri Allen, ao movimento musical criativo dos anos 60 e 70 e às tradições rítmicas do Sul da Ásia e da África Ocidental. Como observou recentemente o MinnPost, “combinar composição e improvisação é justamente o seu ofício mais célebre”. Lançou vinte e seis álbuns amplamente elogiados; recebeu três nomeações para osGrammy, vários prémios nacionais e internacionais e uma bolsa MacArthur; compôs para orquestras, solistas e conjuntos de câmara; e colaborou com poetas, cineastas, coreógrafos e músicos de todo o planeta.

A música de Iyer encontra talvez a sua expressão mais pura no seu grupo mais célebre, o VijayIyer Trio, elogiado pela NPR (NationalPublic Radio) como “verdadeiramente surpreendente” e peloThe New York Times como “uma das melhores bandas de jazz”. A concepção do trio de Iyer, desenvolvida ao longo dos últimos 30 anos, encontra inspiração na música do trio de AhmadJamal; a cimeira Ellington/Mingus/Roach Money Jungle; o Smokestack de Andrew Hill; Conjuntos de McCoyTyner dos anos 1970; as alquimias da secção rítmica de James Brown, FelaKuti e os Meters; ritmos de dança do Sul da Ásia; e as nuances expressivas da música de câmara.

Em 2021 o trio de Iyer, agora com a contrabaixista Linda MayHan Oh e o baterista TyshawnSorey, lançou Uneasy (ECM), que foi eleito um dos melhores álbuns de jazz de 2021 por inúmeraspublicações. O seu amplamente aclamado sucessor de 2024, Compassion (ECM), foi elogiado peloAllMusic Guide pela sua “abordagem fresca, intensamente interativa e aparentemente elástica no tempo ao trio de piano de jazz, que é ao mesmo tempo revigorantemente cinético, íntimo e lírico”.

A música deste trio combina a atracção de Iyer por cores escuras, formas elípticas e impulso profundo com um sentido pronunciado de propósito compartilhado, igualdade e sintonia entre os músicos.O material inclui composições de Iyer ao lado de covers ocasionais, familiares e obscuros. Os seus concertos apresentam variações no seu repertório espontâneas e de tirar o fôlego, cheias de sincronias estranhas, mudanças formais imprevisíveis e execução exuberante.

Foi eleito Músico do ano em 2016 e 2018 e o seu sexteto melhor grupo do ano 2018 nas votações dos críticos para a revista Downbeat.Todos os anos tem sido eleito para os lugares cimeiros de pianista do ano.

Fonte: Texto enviado pelo Agente de VijayIyer

CATHERINE RUSSELL QUARTET

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CATHERINE RUSSELL QUARTET

Catherine Russell (voz)
Roy Dunlap (p)
Tal Ronen (cb)
Domo Branch (b)

A cantora vencedora do Grammy, Catherine Russell, nasceu em Nova York, numa famíliamusicalmente rica.O pai, Luis Russell, foi um grande pianista/compositor, e director musical de Louis Armstrong. cA mãe, CarlineRay, foi uma pioneiracantora/guitarrista/baixista que se apresentou com as InternationalSweetheartsofRhythm, Mary LouWilliams e Sy Oliver.

Formada pela Academia Americana de Artes Dramáticas, Russell tocou e gravou com David Bowie, CyndiLauper, Paul Simon, SteelyDan, Jackson Browne, Michael Feinstein, TheHolmesBrothers e WyntonMarsalis, entre outros, em mais de 200álbuns. Depois do seu álbum de estreia‘Cat’, em 2006, seguiram-se seis álbuns muito apreciados, incluindo ‘StrictlyRomancin’, premiado com o Prixdu Jazz Vocal 2012 pela Academia de Jazz de França e ‘BringItBack’ em 2014. Catherine Russell participou no álbum com a banda sonora da sérieBoardwalkEmpire, vencedor do Grammy.

O seu sexto álbum, ‘Harlem OnMyMind’, de 2016, foi nomeado para o Grammy de Melhor Álbum Vocal de Jazz. Catherine apareceu na PBS-TV e em Fresh Air withTerry Gross na NPR.WillFriedwald escreveu que Catherine Russell é “uma das cantoras mais destacadas do nosso tempo”. O sétimo álbum, ‘AloneTogether’, de 2019, ocupou o primeiro lugar noJazzWeek 2019 YearEndChart, e foi nomeado para o Grammy.Nesse ano, Catherine apareceu no filmeBolden e cantouna banda sonora composta por WyntonMarsalis e também em três temas do BigBandHolidays II, acompanhada pela Jazz at Lincoln CenterOrchestra.Em 2022, Catherine Russell lançou ‘Send For Me’, recebendo óptimas críticas.

Catherine Russell já se apresentou por todo o mundo e nos principais festivais de jazz, incluindo Monterey, Newport, NorthSea, JazzAscona, Montreal, Bern, Rochester International, Panamá, Tanglewood, e em locais como The Kennedy Center, Scullers em Boston, The Dakota em Minneapolis, Jazz no Lincoln Center e Carnegie Hall em Nova Iorque, SFJazzem São Francisco e em Los Angeles.

O seu repertório apresenta interpretações vitais, cheias de alma e humor. Com uma seleção de músicas fora do comum, um balanço acústico brilhante e uma abordagem vocal impressionante, Catherine Russell juntou-se à fileira dos maiores intérpretes da Canção Popular Americana.

Fonte: https://www.catherinerussell.net

MÁRIO LAGRINHA E JOÃO PAULO ESTEVES DA SILVA

Bio.
MÁRIO LAGRINHA E JOÃO PAULO ESTEVES DA SILVA

Apesar de Mário Laginha e João Paulo Esteves da Silva serem dois dos principais pianistas de jazz europeus da sua geração, tomá-los primariamente como pianistas de jazz tende a obscurecer a amplitude das suas respectivas obras. Devemos encará-los, acima de tudo, como compositores-pianistas da grande tradição ocidental, anterior ao advento (assaz recente) da dicotomia composição/interpretação que hoje caracteriza muita da música dita “clássica”, e figuras maiores daquilo a que poderíamos chamar “nova música portuguesa”. Tratando-se o jazz de uma das formas de expressão criativa mais ricas e relevantes do século XX, e sendo ambos compositores-pianistas abertos às mais variadas influências, é natural que tal forma de expressão seja central à música que fazem, não só em termos estéticos como ao nível do seu processo criativo. Este último aspecto faz deles, entre outras coisas, pianistas de jazz, mas isso não implica que seja essa a forma mais adequada de os caracterizar. (Se Schumann ou Chopin fossem hoje vivos, seriam muito provavelmente “pianistas de jazz”.)

Um olhar sobre as suas respectivas discografias revela, não obstante diferenças significativas (até porque se tratam de artistas sui generis), uma série de paralelos interessantes: ambos se estrearam em nome próprio em meados dos anos 90, com discos definidores do tipo de sonoridade a que alguns chamariam “jazz português”; ambos exploraram com êxito o formato do clássico trio de piano, contrabaixo e bateria, além de se aventurarem a solo; ambos desenvolveram colaborações frutíferas com dois notáveis saxofonistas, o inglês Julian Argüelles (Laginha) e o norte-americano Peter Epstein (Esteves da Silva), que se adequaram como poucos à sua música, e também com dois virtuosos da guitarra portuguesa investidos na emancipação deste instrumento, Ricardo Rocha (Esteves da Silva) e Miguel Amaral (Laginha); e, mais recentemente, ambos têm colaborado com dois dos principais fadistas contemporâneos, Camané (Laginha) e Ricardo Ribeiro (Esteves da Silva).

Ora, foi justamente ao lado destes dois últimos, no âmbito de um espectáculo intitulado “Duas Vozes, Quatro Mãos”, que voltaram recentemente a partilhar o palco, algo que não acontecia há mais de duas décadas, desde o tempo em que co-lideraram o (ainda inédito) grupo de câmara Almas e Danças. Tal reencontro não terá sido acidental e eis que se apresentam agora em duo: dois pianos que, embora não certamente gémeos, diríamos irmãos, talvez filhos de Keith Jarrett, nascidos em Portugal.

CAMILLA GEORGE QUARTET

Bio.
CAMILLA GEORGE QUARTET

Camilla George (alto sax)
Renato Paris (keys/voc)
Jihad Darwish (cb)
Rod Young (dr)

Camilla George é uma saxofonista, compositora euma líder de banda visionária e inovadora.As suas fortes raízes culturais e o amor pela fusão da música africana e ocidental moldaram o seu estilo único, uma das principais razões pelas quais ela é uma presença constante na nova cena do jazz londrino, ao lado de colegas como Nubya Garcia e ShabakaHutchings.

A sua música é uma mistura hipnotizante de afrofuturismo, hiphop e jazz, com um subtexto político que tem uma ligação poderosa com a sua identidade, linhagem e herança nigerianas, refletindo a história, a cultura e a escravatura africanas.

Nascida em Eket, na Nigéria, Camilla desde cedose interessou pela música e particularmente pela fusão da música africana e ocidental. Cresceu ouvindo FelaKuti, bem como JackieMcLean e Charlie Parker. Começou a tocar saxofone aos 11 anos, quando ganhou um concurso de música cujo prémio era aulas de saxofone.Passou a estudar com muitos grandes nomes do jazz, como Jean Toussaint, Julian Siegal e Martin Speake no TrinityCollegeofMusic, onde obteve o mestrado em Performance de Jazz, além de receber a TheArcherScholarship por Desempenho Extraordinário em 2011.

Em 2009 juntou-se à premiada banda Jazz Jamaica e em 2014 formou o seu próprio projeto. Apelidada de “The Golden Girlof Jazz” peloTheEvening Standard, o álbum de estreia de Camilla, ‘Isang’ (que significa ‘jornada’ em Ibibio, a sua língua nativa) recebeu grande aclamação da crítica.

O seu álbum seguinte, ‘ThePeopleCouldFly‘ (2018), com a participação especial do convidado Omar, bem como a respeitada guitarrista Shirley Tetteh, foi também muito bem recebido pela crítica. O álbum analisou histórias que os escravos transmitiram aos seus filhos através de gerações e, embora cheio de tristeza, foi essencialmente uma história de esperança para os negros e para a humanidade de que um dia possamos viver juntos em harmonia.

A banda de Camilla tem tocado em vários locais e festivais. DeeDeeBridgewaterficou tão impressionada com ela, que comentou: “O mundo está seguro porque temos Camilla!”

Como parte do festival EFG London Jazz, o seu concerto foi descritopelo Jazz Journal como “Um concerto verdadeiramente memorável… Superestrelas do jazz em formação” com a London Jazz Review falando das “composições maduras e imaginativas combinadas com alguns solos de saxofone sublimes”.

Camilla foi nomeada para o UrbanMusicAward de Melhor Artista de Jazz em 2017 e 2018 e para o prémio Jazz FM de Melhor Instrumentista 2019e chegou à final no DC Jazz Prix em 2021.Mais recentemente, recebeu o PRS Foundation MomentumAward, e lançou o seu terceiro álbum de estúdio, ‘IbioIbio’.

Fonte: https://www.camillageorge.com